Nós, jovens nordestinos que constroem a paz na luta pelo reconhecimento e efetivação dos nossos direitos e na promoção da justiça socioambiental, conclamamos todas as juventudes a continuar lutando pela cidadania plena!
Concluiu, dias atrás, o III Encontro de Jovens Nordestinos pela Paz, realizado em Timon – MA, de 23 a 25 de julho. Como resultado do mesmo, os quase 300 jovens participantes aprovaram uma Carta – Compromisso que propõe ações em nível nacional, regional e global para acompanhar a agenda das lutas pelos direitos e pela efetivação de políticas públicas de juventude. Destacamos aqui alguns trechos do texto final, que refletem a essência do que foi debatido, refletido e assumido:
Nós, jovens nordestinos que constroem a paz na luta pelo reconhecimento e efetivação dos nossos direitos e na promoção da justiça socioambiental, reunidos por ocasião do III Encontro de Jovens Nordestinos Pela Paz;
* Congratulando-nos pela recente conquista da aprovação da PEC 42-2008 que confere um rosto mais jovem à nossa Constituição Cidadã;
* Conclamando todas as juventudes a continuar lutando pela cidadania plena;
* Valorizando as diversas formas de participação da juventude;
* Reconhecendo a riqueza da pluralidade juvenil;
* Entendendo o jovem como sujeito de direito pleno;
* Compreendendo o jovem como protagonista do processo de aprendizagem e a relação família – escola – comunidade como espaço contínuo e ampliado da educação;
* Reconhecendo o direito ao trabalho decente como meio de acesso a vida com qualidade;
* Partindo de uma compreensão positiva da segurança pública como direito do cidadão e dever do Estado;
* Reconhecendo a validade dos meios de comunicação massiva como instrumentos efetivos de participação juvenil;
* Reconhecendo o valor das famílias como espaço privilegiado de socialização, proteção e educação no processo de desenvolvimento humano integral dos jovens...
* Propomos: a ocupação dos espaços de participação política existentes (redes, fóruns, conselhos de direitos, etc.); a valorização das expressões e identidades juvenis; a promoção e o fortalecimento da educação para os direitos.
Tudo isso se traduz, concretamente, numa série de lutas locais a serem abraçadas conforme as condições e as necessidades mais urgentes de cada grupo ou movimento presentes no encontro, nestas ações comuns que tem como objetivo fortalecer o trabalho em rede e os movimentos regionais e nacionais de juventude: acompanhar o processo de aprovação do Plano Nacional da Juventude e o Estatuto da Juventude; apoiar e engajar-se na Campanha Nacional contra o Extermínio da Juventude; acompanhar o processo de votação da PEC da Redução da Maioridade Penal.
A luta “pelo direito de ser jovem” continua!
CEJUPAZ, agosto de 2010
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